O que Freud entendeu como Psicanálise?

Imagem Freud
Sigmund Freud, considerado como o pai da Psicanálise, elaborou toda uma teoria psicanalítica que formou as bases para uma nova ciência, dotada de métodos próprios para a investigação da mente humana.

A Psicanálise é um método de investigação da mente humana e dos seus processos, que leva a mente para uma percepção além de suas relações fisiológicas e biológicas.

Para isso, ela toma como objeto nossas emoções, sentimentos, impulsos e pensamentos.

Sigmund Freud, considerado como o pai da Psicanálise, elaborou toda uma teoria psicanalítica que formou as bases para uma nova ciência, dotada de métodos próprios para a investigação da mente humana.

Freud revolucionou o modo de compreensão do ser humano, se opondo às crenças atuais.

A Psicanálise e o inconsciente

Paciente com a psicanalista

O inconsciente influencia o modo de viver do ser humano, sendo a parte mais significativa dos processos mentais.

Para Freud, o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que se forem reprimidos podem prejudicar a saúde psíquica do indivíduo e causar neuroses.

Por isso, ele desenvolveu a análise como um método de cura dessas neuroses. Através da fala, em uma relação entre a pessoa e o analista, busca-se a origem de seus problemas.

Freud afirmava que dar voz ao inconsciente era a forma mais eficaz para superar traumas e curar desordens mentais.

Id, Ego e Superego

Homem com capa vermelha e óculos de aviador

Para Freud, o sujeito é composto por duas partes inconscientes: id, superego e uma consciente que é o ego.

O Id representa o lugar das pulsões, que são impulsos orgânicos e desejos inconscientes que visam o prazer e a satisfação imediata do indivíduo. Está relacionado com o prazer sexual e a libido.

O Ego é a consciência, e desenvolve-se após o Id, realizando uma espécie de mediação entre as pulsões do Id e a sua adequação com a realidade.

Cabe ao Ego, nesse caso, encontrar um equilíbrio entre o Id e o Superego.

O Superego está relacionado ao inconsciente do indivíduo, e está relacionado com a censura das pulsões realizadas pela sociedade através da moral, da educação e dos ensinamentos que tivemos dos nossos pais de como se deve agir ou se comportar.

A importância da infância na teoria Freudiana

Imagem da psicanalista com uma menina segurando ursinho

A pulsão pelo prazer é presente nos indivíduos desde a infância e assim, Freud constatou três fases da formação da sexualidade, que são chamadas de fase oral, fase anal e fase fálica ou genital.

É nesse período que se desenvolve o chamado complexo de édipo. E de acordo como esse complexo é superado, esse período vai orientar todo o desenvolvimento psíquico do indivíduo.

A busca pelo equilíbrio é que torna o período da adolescência tão instável e conflituoso, e é após a adolescência que o conflito entre essas forças se mantém, mas de maneira mais equilibrada.

Os transtornos mentais e a Psicanálise

Mulher com a mão no rosto inconsolada

Com base na relação do “eu consciente” e do “eu inconsciente” os diversos tipos de transtornos mentais decorrem de questões relacionadas ao inconsciente, e possuem algum tipo de manifestação.

Assim, Freud afirmou que:

  1. A neurose é uma forma que o inconsciente encontra para lidar com conflitos e traumas. A partir da impossibilidade de lidar com esses eventos a mente produz efeitos observáveis que influenciam em maior ou menor grau a vida dos indivíduos.
  2. A psicose, distingue-se da neurose pela incapacidade do indivíduo perceber o que é e o que não é real.

Para ele, o inconsciente jamais se tornará consciente, mas alguns pontos podem ser interpretados através das técnicas da Psicanálise, como os sonhos por exemplo.

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Psicanalista Licenciada em Ciências da Religião, pelo Centro Universitário Internacional Uninter.
Possui também formação psicoterapêutica em Tarô Iniciático, Cristaloterapia, Ervas e Meditação.
Iniciada como Xamã, em uma tribo Tupi Guarani no litoral de São Paulo, com dois anos de Jornada Iniciática na tribo. Seu nome Tupi Guarani é “Awa Dju” (Mulher Fiel).
Formada há mais de 20 anos em Psicanálise, com especialização nas teorias de C. G. Jung, Donald Winnicott e Jacques Lacan.
Em sua ampla experiência como psicanalista didata e terapeuta, vem atuando nos campos de atendimento individual, familiar, corporativo e social, além do exercício como docente.
Atualmente desenvolve Pesquisas e estudos em Criminologia, luto e Interpretação de Sonhos.

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