Ao longo de nossa vida, podemos nos deparar com a reflexão de que não estamos vivendo uma vida que combina com nossa essência.
Alguns aspectos da nossa personalidade podem estar sendo reprimidos, e o resultado disso pode ser o aparecimento de vários sintomas como ansiedade, depressão, mal relacionamento com pessoas próximas, e por fora, parece que está tudo bem.
Nesses casos, a terapia junguiana ou psicologia junguiana pode ajudar.
O principal objetivo dela é auxiliar o indivíduo a resgatar sua essência, e dá possibilidade de ele viver de acordo com aquilo que ele realmente é.
Como funciona
Na terapia junguiana, paciente e terapeuta trabalham juntos para encontrar o caminho que tenha mais a ver com o que o paciente realmente é.
Em uma conversa bem à vontade, o paciente pode falar sobre o que quiser, e fazer uma reflexão sobre fatos de sua vida que podem ser analisados.
Assim, o paciente começa a compreender melhor a si mesmo e como ele funciona no mundo. E o terapeuta buscará compreender simbolicamente a situação.
Essa busca significa ir além do significado óbvio das situações, e com isso conseguirá entender o que mais está carregando a situação. Podem ser experiências passadas, crenças e conceitos que o paciente tenha vivido.
Além de toda essa conversa, o terapeuta junguiano pode trabalhar com a análise de sonhos, imaginação ativa, jogo de areia, arteterapia ou qualquer outro recurso que envolva material psíquico.
Um detalhe importante é que o terapeuta junguiano é bastante participativo na sessão, ele conversa, ouve e faz pontuações para refletir junto com o paciente.
O objetivo é integrar aspectos inconscientes à consciência e estabelecer um equilíbrio entre mundo interno e externo.
De acordo com Jung, não existe uma receita de vida válida para todo mundo. Cada pessoa tem a sua forma de viver a vida, e isso não pode ser substituído.
A terapia junguiana é uma terapia de longa duração, mas os benefícios já podem ser percebidos nas fases iniciais do tratamento.
Qual deve ser a postura do terapeuta?
Terapeuta e pacientes devem trabalhar juntos na terapia junguiana. O papel do terapeuta é ser bem participativo na sessão, ele vai ouvir e fazer pontuações para refletir junto ao paciente sobre sua vida.
A relação entre os dois vai se construindo e se fortalecendo ao longo das sessões e assim, cada vez mais o paciente vai se sentir mais à vontade para falar.
Etapas da terapia junguiana
Na terapia junguiana trabalha-se questões em um determinado momento e é possível voltar a essas questões em um outro momento, onde serão analisadas sob um novo ângulo.
Não existe uma receita de vida que seja válida para todo mundo, cada um tem a sua vida, que não pode ser ditada por outra pessoa.
O importante da terapia junguiana é o fato de buscar a transformação do modo como o paciente lida com seus medos e angústias.
Os benefícios começam a ser percebidos logo no início do tratamento, mas é preciso lembrar que é uma terapia de longa duração, onde o paciente deve fazer as sessões regularmente.
Por que é importante?
A terapia junguiana é importante porque ela ajuda a transformar o modo como nós nos relacionamos com nós mesmos e com o mundo.
Quando conseguimos nos conectar com nosso eu interior, conseguimos olhar para outras pessoas com menos julgamento e mais aceitação.
Com isso, aos poucos é possível mudar a atitude que costumávamos ter em relação à vida que vivemos.
Será que preciso da terapia junguiana?
Qualquer pessoa pode fazer a terapia junguiana, mas e você vive algumas das situações abaixo, ela pode ser muito útil para você:
- Se você tem dificuldade de lidar com mudanças na vida
- Se já tentou outros tratamentos e não obteve sucesso
- Se você sente necessidade de viver mais profundamente
- Se você sente vontade de transformar o modo como vive
- Se você sente que está com depressão, ansiedade, medo, tristeza, ou esteja passando por algum tipo de transtorno alimentar ou traumas.
- Se você quer transformar a sua vida de uma vez e mudar o modo como vive e encara as coisas
Às vezes temos comportamentos que são motivados pelos nossos sentimentos e emoções.
As dinâmicas inconscientes que temos por trás deles é que nos ajudam a transformar o modo como nos relacionamentos com nós mesmos e com o mundo.
Nós aprendemos a olhar para nós mesmos e para os outros, com mais aceitação e menos julgamento e assim, aos poucos, podemos mudar a atitude que costumávamos ter em relação à vida.
Não é possível mudar o passado, sabemos disso, mas o presente e o futuro podem ser remodelados, repensado e ressignificado.
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